14 de março de 2008

A CHUVA E O AMOR INCONDICIONAL

Uma frente fria chegou à minha querida VR city me fazendo vir de ônibus para o serviço devido à chuva. As chuvas mudam o meu humor, é complicado explicar, mas em dias de chuva fico (ainda) mais reflexivo. Eu olho para as pessoas, para as circunstâncias e sou levado a pensar de uma nova maneira sobre quase tudo.

Hoje, por exemplo, quando desci do ônibus vim fazendo malabarismos enquanto tentava equilibrar o meu guarda chuva e o meu livro (o dos pinguins) numa tentativa (quase) desesperada de acabar de ler o capítulo antes de chegar na Igreja. No capítulo de hoje Don analisava os seus pensamentos em relação aos cristãos e não cristãos...

Ele havia descoberto que preferia estar num bando de hippies do que com os membros de sua Igreja conservadora. Ler esse capítulo foi o suficiente para me fazer refletir sobre o quanto dizemos amar as pessoas incondicionalmente sendo que na verdade o nosso amor não passa de um amor condicional. Amamos sempre nossos irmãos que sentam ao nosso lado na Igreja, aquela garota nova da Igreja que estamos flertando... Mas amar mesmo sem condições não amamos. Sempre impomos algo para amar, a pessoa precisa ser do nosso estilo, falar como a gente e sempre concordar em tudo. Isso definitivamente não engrandece o nosso Deus.

Amar as pessoas pelo que elas são é um processo, não é do dia para a noite e é uma necessidade se queremos ser completos cristãos. Mas, fala sério, quantos estão dispostos a isso hoje?

E em dia de chuva... nada melhor do que assistir Brooke Fraser cantando na chuva:


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