23 de fevereiro de 2008

UMA VERDADE INCONVENIENTE



Como prometido, cumpri nessa semana a minha primeira meta para um ano mais verde: assisti ao documentário UMA VERDADE INCONVENIENTE de Al Gore, mas quando cheguei ao fim já não achei mais que esse seria um ano verde, porém mais vermelho.

Lembra daqueles gráficos mostrando que em cem anos a terra estaria mais quente? Lembra daquelas histórias que diziam que o mundo iria acabar daqui a duzentos mil anos quando um meteoro atingisse a terra? Era tudo mentira, era tudo engano. No documentário, Al Gore não usa nenhum gráfico que meça além de 50 anos. Todas as previsões feitas são para essa geração e uma coisa eu te garanto: não é um futuro do qual nós sonhamos fazer parte.

O aumento da temperatura, as inundações, os desastres, tudo aumentou monstruosamente nos últimos cinco anos e continua a mudar numa velocidade cada vez maior. É como um carro que quanto mais rápido, mais perigoso e letal fica. Ao fim do documentário já não achei mais que estamos tão longe do Apocalipse. A verdade? É mesmo inconveniente. Me dá vontade de ignorá-la, mas não sei se poderemos agüentar por muito tempo.

Acho que de todo o documentário o que mais me surpreendeu foi o seu final. Ao invés de um contentamento com o fim da raça humana Al Gore nos enche de esperança, nos chama a assumir o nosso papel, nos chama a mudar o mundo. Sinceramente? Se o mundo tem mudado tão rápido para pior através de nossas ações, acho que ainda podemos reverter isso... Também através de nossas ações.

Já dizia o velho ditado: Toda ação leva a uma reação de impacto equivalente ou maior.

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